Pesquisar este blog

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Intelectualóides...

Dificilmente você verá um intelectualóide sozinho. Atrás de um "intelectual da inutilidade", sempre há uma fila de seguidores...

Inspirado em http://edilsondeholanda.blogspot.com/
Fazendo um paralelo com a aula do dia 21/10/2010, onde nem tudo o que vemos realmente está certo ou errado...
Galera, segue o link para a visualização do nosso seminário no Google Docs....Entrem aí e comentem!!!
Seminário: Papel, um pouco de tudo

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Seminário

Os precursores...
Papiro (pelo latim papyrus do grego antigo πάπυρος) é, originalmente, uma planta perene da família das ciperáceas cujo nome científico e Cyperus papyrus, por extensão é também o meio físico usado para a escrita (precursor do papel) durante a Antigüidade (sobretudo no Antigo Egipto, civilizações do Oriente Médio, como os hebreus e babilônios, e todo o mundo greco-romano). Foi por volta de 2500 a.C. que os egípcios desenvolveram a técnica de fabricar folhas de papiro, considerado o precursor do papel. Para confeccionar o papiro, corta-se o miolo esbranquiçado e poroso do talo em finas lâminas. Depois de secas, estas lâminas são mergulhadas em água com vinagre para ali permanecerem por seis dias, com propósito de eliminar o açúcar. Outra vez secas, as lâminas são ajeitadas em fileiras horizontais e verticais, sobrepostas umas às outras. A seqüência do processo exige que as lâminas sejam colocadas entre dois pedaços de tecido de algodão, sendo então mantidas prensadas por seis dias. E é com o peso da prensa que as finas lâminas se misturam homogeneamente para formar o papel amarelado, pronto para ser usado. O papiro pronto era, então, enrolado a uma vareta de madeira ou marfim para criar o rolo que seria usado na escrita
Pergaminho (do grego pergaméne e do latim pergamina ou pergamena), é o nome dado a uma pele de animal, geralmente de cabra, carneiro, cordeiro ou ovelha, preparada para nela se escrever. Designa ainda o documento escrito nesse meio. O seu nome lembra o da cidade grega de Pérgamo, na Ásia Menor, onde se acredita possa ter se originado ou distribuído. Quando feitos de peles delicadas de bezerros ou cordeiros, eram chamados de velino. Estas peles davam um material de escrita fino, macio e claro, usado para documentos e obras importantes. Na atualidade o pergaminho é utilizado para a confecção de diplomas universitários, títulos e letras do Tesouro Nacional por ser considerado um material difícil de ser falsificado, graças às nuances naturais e à sua grande durabilidade. Se antigamente essa matéria-prima era distribuída apenas por algumas empresas da Europa, hoje na Região Nordeste do Brasil converteu-se em expressiva fonte de renda, auxiliando a economia local
Linha do Tempo
O homem começou a registrar sua história por volta de 6000 a.C., através de entalhes em pedra, madeira ou placas de barro. A escrita surgiu independentemente no Egito, na Mesopotâmia e na China.
Desde então, os materiais utilizados para gravar informações evoluíram de forma extraordinária e culminaram hoje com o aproveitamento de espécies florestais de rápido crescimento que ser transformam em papéis de alta qualidade. Eis alguns dos mais importantes eventos da história do papel:
  • 105 d.C. - A invenção de papel é atribuída a T'sai Lun na China, fabricado a partir de fibras de cânhamo trituradas e revestidas de uma fina camada de cálcio, alumínio e sílica.
  • 1000 até cerca de 1830 - Trapos velhos eram o insumo básico da indústria de papel até meados do século XIX (costume interrompido em meados do século XVII, quando acreditava-se que os restos de pano contribuíam para a propagação da peste).
  • 1719 - O naturalista francês Reaumur sugere o uso da madeira como matéria-prima para o fabrico de papel, ao observar que as vespas mastigavam madeira podre e empregavam a pasta resultante para produzir uma substância semelhante ao papel na confecção de seus ninhos.
  • Meados Séc. XIX - surge a demanda de papel para a impressão de livros, jornais e fabricação de outros produtos de consumo, levando à busca de fontes alternativas de fibras a serem transformadas em papel.
  • 1838 - produção de pasta de palha branqueada.
  • Anos 1840 - Na Alemanha, desenvolve-se um processo para trituração de madeira. As fibras são separadas e transformadas no que passou a ser conhecido como "pasta mecânica" de celulose.
  • 1854 - É patenteado na Inglaterra um processo de produção de pasta celulósica através de tratamento com soda cáustica. A lignina, cimento orgânico que une as fibras, é dissolvida e removida, surgindo a primeira "pasta química".
  • Anos 1860 - Invenção do papel couché. Lançamento do papel higiênico em forma de rolo. Surgem na Finlândia as primeiras leis sobre práticas de silvicultura.

Fabricação do papel

A celulose para a fabricação do papel pode ser obtida do algodão, do bambu, da cana-de-açúcar, entre outras plantas. No passado, esses materiais foram bastante utilizados; atualmente preferem-se madeiras, trapos, fibras de algodão cru e até papel velho.
Na produção industrial de papel, costuma-se utilizar principalmente madeira. As árvores mais comumente escolhidas para essa finalidade ao os eucaliptos (Eucalyptus sp.), de madeira mais dura e de fibras curtas, cuja utilização produz um papel de menor resistência, que se rasga facilmente, e os pinheiros (Pinus sp.), de madeira mais mole e fibras longas, que geram um papel de maior resistência. No Brasil, optou-se principalmente pelo eucalipto, árvore originária da Austrália, que se deu muito bem em nosso clima quente, apresentando crescimento rápido. Enquanto uma árvore de eucalipto, nos climas mais frios, leva uns vinte anos para atingir o ponto de corte para a produção de papel, em nosso país leva apenas seis anos.
A produção de papel envolve várias etapas e se inicia com a derrubada das árvores, que são cortadas em toras e transportadas para a fábrica. Na fábrica, um guindaste transporta as toras para um descascador. Nele, elas são atritadas umas contra as outras e descascadas. Depois de perder as cascas, as toras passam para o picador, onde são transformadas em pequenos pedaços, os cavacos. Imensas quantidades de cavacos são levadas até a próxima etapa do processo, o digestor. Nos digestores, os cavacos são cozidos sob pressão com alguns produtos químicos (soda cáustica e alguns produtos que contém enxofre), que dissolvem os componentes da madeira que não interessam, transformando os cavacos numa pasta de fibras de celulose. Depois a paste de celulose é lavada, peneirada e branqueada para retirar impurezas. Depois a pasta é misturada é grandes quantidades de água, formando uma suspensão leitosa que será levada para as máquinas e cilindros que formarão a folha de papel. As folhas produzidas são inicialmente enroladas em enormes bobinas. Depois, são cortadas mecanicamente e caminham por esteiras até serem embaladas.
As fábricas de papel utilizam grandes quantidades de água. A água, no entanto, serve apenas para formar a suspensão de papel que entrará na máquina produtora de folhas. No final do processo de produção da folha de papel, a água deverá ser retirada e retornada ao rio. Se a água usada fosse lançada diretamente no rio, ele seria poluído. As grandes fábricas de papel preocupam-se com esse aspecto e tratam a água, retirando os produtos químicos nocivos antes que ela seja devolvida ao rio.

Papel higiênico
Diz-se que o papel higiénico era usado na China no ano de 875 A.D., vinte anos antes do mais antigo manuscrito em papel do Antigo Testamento, atribuído ao povo hebreu. Muito mais tarde, Joseph Gayetty inventou o papel higiénico em 1857, composto por folhas de papel sobrepostas. Os gregos usavam pedras ou argila. Os romanos, esponjas embebidas em água salgada. Os árabes, a mão esquerda, considerada impura. Ao longo dos tempos, e conforme os locais, usaram-se pedras, folhas de maçarocas, penas de aves, relva, trapos, cascas de mexilhão, folhas de plantas e, já no século XIX, folhas de jornais ou de catálogos de vendas, muito comuns naquele tempo. A invenção de Gayetty falhou. O inglês Walter Alcock, mais tarde, desenvolveu a ideia de papel higiénico em rolo, em lugar de folhas sobrepostas, mas a invenção falhou de novo. Em 1867, Thomas, Edward e Clarence Scott (irmãos de Filadélfia) foram bem sucedidos, vendendo com um carrinho de mão, papel perfurado enrolado num pequeno tubo de cartão, tal como conhecemos o papel higiénico de hoje. Assim nasceu a Scott Paper Company